Mesmo com as baixas temperaturas do inverno, a sexta-feira do 11.º Fliaraxá deu início ao fim de semana com auditórios lotados, livrarias repletas de leitores e os demais espaços com intensa movimentação. Pessoas de todas as idades passaram pelo pavilhão montado no Estádio Municipal Fausto Alvim na noite do dia 7/7, mostrando que o Festival Literário de Araxá vai além dos livros e também integra uma questão maior: a partilha de ideias e a convivência social.
O movimento constante nas áreas externas do evento contrastava com a atenção fixa dos visitantes que frequentavam os três auditórios do Fliaraxá. Com palestras e ciclo de debates simultâneos, não faltou programação para divertir o público, composto por pessoas de idades plurais. Os autores e autoras presentes se misturavam ao público araxaense para conferir mesas e exposições, deixando o clima de amizade e de interação ainda mais evidente.
Enquanto os dias anteriores tiveram o foco direcionado a questões raciais, a noite de sexta-feira teve mesas voltadas a questões gerais da literatura. O ator Odilon Esteves declamou obras dos autores de cada apresentação como uma forma de homenagem, o que cativou ainda mais quem tirou o início do fim de semana para vir ao 11.º Fliaraxá. Ademais, a primeira atração internacional do Festival, o escritor angolano Kalaf Epalanga, participou de uma roda de conversa com Jeferson Tenório e mediação de Tom Farias. O principal assunto foi a questão da literatura negra das ex-colônias de Portugal, principalmente Brasil e Angola.
Outra atração esperada pelo público foi o debate “Liberdade e experimentação na escrita literária”, comandada pelos autores best sellers Itamar Vieira Junior e Carla Madeira. Muitas pessoas compareceram ao Fliaraxá para conferir essa atração, o que fez com que a lotação máxima do Festival fosse atingida. Diante disso, em consonância com as normas de segurança do evento, a entrada de novos visitantes ficou temporariamente interditada, de modo a não ultrapassar o limite de pessoas presentes. Ao passo que alguns visitantes se retiravam do pavilhão, a fila que se formava na entrada andava. Sendo assim, a noite de sexta-feira do 11.º Fliaraxá pôde ser conferida por todos aqueles que desejavam conferir mais um dia incrível do Festival.
A programação musical contou com performances do saxofonista Rafael Borsato, que se apresentou no coreto do Festival, discotecagem do DJ Lúcio Ilian e das bandas Quinto Sol e Johnny Go!, que subiram ao palco do Espaço Gastronômico para suas respectivas apresentações. Ainda sobre o tablado, o grupo de dança Primeiro Ato performou o espetáculo “Tecidos na Pele”, dando continuidade às intervenções artísticas do 11.º Fliaraxá.
Fechando a noite de sexta-feira, o Auditório 3 vibrou com a batalha de rap do Batalha Araxá, grupo que se reúne na cidade há alguns anos para desenvolver e compartilhar as habilidades de rimas entre os membros adeptos do gênero musical. Houve grande envolvimento dos presentes, bem como uma nítida devoção dos participantes. Mais uma vez, não apenas nesta edição, mas no Fliaraxá como um todo, a programação reflete o espaço dado a todos os gostos, idades e afinidades.
O Fliaraxá é apresentado pela CBMM, com patrocínio do Itaú e da Cemig, via Lei Federal de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura, com apoio da TV Integração, Prefeitura Municipal de Araxá, Fundação Calmon Barreto, Câmara Municipal de Araxá, Academia Araxaense de Letras, Condor Eventos, Vale Sul/Goethe-Institut, Instituto Terra e Sesc.
Serviço:
11.º Festival Literário de Araxá – Fliaraxá
De 5 a 9 de julho, de quarta-feira a domingo
Tema: “Educação, Literatura e Patrimônio”
Local: programação presencial no estacionamento do Estádio Municipal Fausto Alvim (Av. Imbiara – Centro, Araxá) e programação digital no YouTube, Instagram e Facebook – @fliaraxa
Informações:
@fliaraxa – www.fliaraxa.com.br
Informações para a Imprensa:
E-mail: imprensa@fliaraxa.com.brWhatsApp: 31 9 9204-6367 – Jozane Faleiro