
O Festival Literário Internacional de Araxá – Fliaraxá – chega à sua 12ª edição, entre 19 e 23 de junho, com atividades culturais acessíveis, inclusivas, antirracistas, éticas, educativas, artísticas e carregadas de conceito ao redor do tema “Memória, Literatura e Diversidade”. Além disso, pela primeira vez, apresenta equidade de gêneros e raça entre os 84 convidados: mulheres negras e brancas, homens negros e brancos, em proporção de 25% cada. Importante: todas as atividades do festival serão transmitidas on-line pelo Youtube do @fliaraxa.
Todas as atividades são gratuitas e abertas ao público, graças ao patrocínio da CBMM, que apresenta o evento desde o seu início, do Itaú e Bem Brasil, via Lei Rouanet do Ministério da Cultura. Na qualidade de Apoio Cultural, a Prefeitura de Araxá, a Fundação Cultural Calmon Barreto, a TV Integração, a Embaixada Francesa no Brasil, o Institut Français e a Academia Araxaense de Letras.
NACIONAL/INTERNACIONAL
Afonso Borges
Afonso Borges é jornalista, escritor e gestor cultural. Criou, em 1986, o projeto “Sempre um Papo”; em 2012, o “Fliaraxá”; em 2021, o “Flitabira”; em 2023, o “Fliparacatu”; e, em 2024, o “Flipetrópolis”. Tem 6 livros publicados, entre eles, o infantil “O menino, o assovio e a encruzilhada” (Editora Nós) e contos, “Olhos de carvão” (em breve, pela Autêntica). É curador do cluster “Mondolivro”, em que reúne toda a sua produção intelectual e profissional. Atualmente, integra os Conselhos da ACMinas, do Instituto Terra e a vice-presidência da “SP Leituras” – Associação Paulista de Bibliotecas e Leitura –, sediada em São Paulo. Há 25 anos, apresenta o programa “Mondolivro”, diário, agora na Alvorada FM. Tem 3 filhas, Isabella, Mariana e Manuela, e é casado com Iara.
Afonso Cruz
Afonso Cruz é escritor, ilustrador, cineasta e músico português. Estudou na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e no Instituto Superior de Artes Plásticas de Madeira. Foi vencedor do Grande Prêmio de Conto Camilo Castelo Branco de 2010 com Enciclopédia da Estória Universal e em 2012 do Prêmio da União Europeia de Literatura com “A boneca de Kokoschka”, entre outros. Dele, o Grupo Companhia das Letras publicou “Jesus Cristo bebia cerveja” (2014) e “Flores” (2016).
Alessandra Roscoe
É mineira de Uberaba e mora em Brasília desde os três anos de idade. É jornalista, escritora, com quatorze livros publicados e, desde 2007, comanda o blog “Contos, cantos e encantos”, http://contoscantoseencantos.blogspot.com, dedicado à literatura e à arte voltadas para a infância. Alessandra é também contadora de histórias e mediadora de leituras com projetos que incentivam desde a leitura para o ventre, com casais “grávidos”, até a busca da reconstrução da memória a partir da literatura com idosos pacientes de Alzheimer.
Aline Bei
Aline Bei nasceu em São Paulo, em 1987. É formada em Letras pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e em artes cênicas pelo Teatro-Escola Célia Helena. Seu romance de estreia, “O peso do pássaro morto” (2017), foi vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura e do Prêmio Toca, além de finalista do Prêmio Rio de Literatura. “Pequena coreografia do adeus” é seu segundo livro.
Bianca Santana
Bianca Santana é jornalista, doutora em ciência da informação e mestra em educação pela USP. É professora do curso de jornalismo da Faap e da pós-graduação em Estratégias de Comunicação Digital da Fundação Getúlio Vargas. Comentarista do Jornal da Cultura. Autora de “Diálogos feministas antirracistas (e nada fáceis) com as crianças” (Camaleão, 2023), “Quando me descobri negra” (Fósforo, 2023, Sesi-SP, 2015), “Arruda e guiné: resistência negra no Brasil contemporâneo” (Fósforo, 2022), “Continuo preta: a vida de Sueli Carneiro” (Companhia das Letras, 2021).
Bruna Lombardi
Bruna Lombardi é atriz, poeta, escritora, apresentadora, roteirista, produtora de cinema, empreendedora e ativista ambiental. É autora de “No ritmo dessa festa”, “Gaia”, “O perigo do dragão”, “Apenas bons amigos”, “Diário do Grande Sertão”, “Filmes proibidos”, “O signo da cidade”, “Jogo da Felicidade”, “Poesia eeunida” e “Clímax”, livros que permaneceram durante muito tempo nas listas de mais vendidos. Como atriz, fez grandes papéis no cinema e na TV, como “Diadorim”, de “Grande Sertão: Veredas”. Produziu e apresentou por dez anos o programa de entrevistas “Gente de Expressão”. No cinema, produziu, roteirizou e estrelou filmes como “Stress”, “Orgasm and salvation”, “O signo da cidade”, “Onde está a felicidade?” E “Amor em Sampa”, tendo recebido diversos prêmios nacionais e internacionais. Escreveu três temporadas da série “A vida secreta dos casais”, no canal HBO, em que atuou como criadora, produtora, roteirista e protagonista. Bruna criou sua própria plataforma digital, Rede Felicidade, onde compartilha experiências que inspiram e motivam as pessoas a viverem mais felizes e realizadas. Acompanhada por milhões de fãs nas redes sociais, está constantemente envolvida em movimentos e causas sociais e ambientais, participando ativamente de campanhas por uma vida melhor para todos.
Calila das Mercês
Calila das Mercês nasceu em Berimbau/Conceição do Jacuípe-BA, e atualmente reside em São Paulo-SP. Poeta, jornalista, pesquisadora e doutora em Literatura pela Universidade de Brasília. Atua como pesquisadora pós-doc em programa coordenado pela catedrática Conceição Evaristo, no Instituto de Estudos Avançados da USP. Possui textos literários em publicações brasileiras e internacionais. “Planta oração” é seu primeiro livro de contos.
Conceição Evaristo
Conceição Evaristo, Mestra do 12.º Fliaraxá, nasceu em 29 de novembro de 1946, em Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais. Trabalhou como empregada doméstica, tornou-se professora e fez faculdade de Letras, além de mestrado e doutorado. Mas, apesar de consagrada como escritora, não foi eleita pela Academia Brasileira de Letras em 2018. A romancista, poeta e contista é autora de livros como “Ponciá Vicêncio”, seu romance mais famoso. Suas obras, pertencentes à literatura contemporânea, são caracterizadas pelo protagonismo feminino e pela denúncia de discriminação racial. Assim, são realistas e discutem questões de gênero e etnia.
Cris Olivieri
Advogada com especialização em Gestão de Processos Comunicacionais e Culturais pela ECA-USP e mestrado em Política Cultural pela ECA-USP, Master em Administração das Artes na Universidade de Boston (USA), diretora da Olivieri e Associados Advocacia, atuando na área de consultoria para cultura, comunicação e entretenimento há 30 anos. Coautora do “Guia brasileiro de produção cultural”, edição 2003-2004, 2007, 2010, 2013-2014 e 2015-2017, autora do livro “Cultura neoliberal – Leis de incentivo como política pública de cultura” e facilitadora do Fórum Brasileiro pelos Direitos Culturais.
Denise Fraga
Uma das mais talentosas atrizes brasileiras, Denise Fraga construiu uma carreira de imenso sucesso na TV, no teatro e no cinema. É colunista da revista Crescer e durante anos assinou uma coluna no jornal Folha de São Paulo. É autora de dois livros: “Retrato Falado: Histórias Fantásticas da Vida Real” e “Travessuras de Mãe”, ambos pela Editora Globo. Denise apresentou um dos quadros de maior sucesso da história do programa Fantástico, da Rede Globo, o “Retrato Falado”, em que ela encenava histórias verídicas enviadas pelos telespectadores. Também participou de várias novelas e séries da emissora, atuou em mais de 20 filmes e é um dos nomes mais respeitados do teatro brasileiro. Seu talento já rendeu a ela quase 30 prêmios e troféus de melhor atriz (teatro, cinema e televisão).
Djamila Ribeiro
Nascida em 1980, Djamila Taís Ribeiro dos Santos é graduada em Filosofia e mestra em Filosofia Política pela Universidade Federal de São Paulo. É coordenadora da Feminismos Plurais, que compreende o Espaço Feminismos Plurais, a Plataforma on-line Feminismos Plurais e o selo editorial Sueli Carneiro, que publica a coleção de livros Feminismos Plurais. É autora dos livros “Lugar de fala”, “Quem tem medo do feminismo negro?”, “Pequeno manual antirracista” e “Cartas para minha avó”, com traduções para três idiomas. Desde 2022, é imortal da cadeira n.º 28 da Academia Paulista de Letras. Colunista do jornal Folha de S. Paulo e esteve, em 2016, secretária adjunta de Direitos Humanos de São Paulo em 2016. Foi laureada pelo Prêmio Prince Claus de 2019, concedido pelo Reino dos Países Baixos e considerada pela BBC como uma das 100 mulheres mais influentes do mundo. Em 2020, ganhou o Prêmio Jabuti, o mais importante do meio literário brasileiro, na categoria Ciências Humanas, pelo “Pequeno manual antirracista”. Em 2021, foi a primeira pessoa brasileira da história a ser homenageada pelo BET Awards, concedido pela comunidade negra estadunidense. Em 2023, recebeu o Prêmio Franco-Alemão de Direitos Humanos.
Eliana Alves Cruz
Vencedora do Prêmio Jabuti, em 2022, com seu livro “A vestida”, a carioca Eliana Alves Cruz é uma das mais destacadas escritoras brasileiras contemporâneas. Sua obra literária, que transita por diferentes gêneros como romance e conto, é marcada por abordar a história e a cultura afro-brasileiras. Eliana faz uso da ficção – muitas vezes embasada em fatos históricos – para falar sobre assuntos como racismo, desigualdade social, discriminação e pobreza. Ela é autora dos livros “Água de barrela” (2016); “O crime do Cais do Valongo” (2018); “Solitária” (2022); e “Nada digo de ti, que em ti não veja” (2020); além de coautora de “Perdidas: histórias para crianças que não têm vez” (2017).
Estevão Ribeiro
Estevão da Matta Ribeiro nasceu em Vitória-ES em 1979 e é radicado em Niterói há 15 anos. É escritor, roteirista – de histórias em quadrinhos há 22 anos e audiovisual há 10 anos –, além de jornalista gráfico. No campo da literatura, escreveu mais de duas dezenas de livros, entre histórias em quadrinhos, livros infantis e romances. Sua antologia de HQ Pequenos Heróis ganhou o Troféu HQMIX. Criou duas séries de tiras em quadrinhos: “Os passarinhos”, publicada em jornais da América Latina e em Portugal, e “Rê Tinta”, que além da tira, virou série de livros infantis que exploram e esmiúçam questões raciais, trabalhando com o empoderamento negro. Seus livros mais recentes são os infantis “Rê Tinta e o pé de jamelão” (texto e arte de sua autoria) e “O desenho do mundo” (com textos de autoria de Eliana Alves Cruz). No campo audiovisual, desenvolve projetos de séries e filmes para o programa “Narrativas Negras” da Viacom; foi head de sala de filme autoral de Natal em pré-produção para a Paramount; integrou a sala de roteiro da segunda temporada da série “5x Comédia”, a ser lançada pela Amazon; é cocriador e foi head de sala da série animada “Vovó Tatá”, que tem Elisa Lucinda como dubladora da personagem-título. É roteirista da série “Cidade de Deus”, derivada do filme homônimo de maior sucesso brasileiro. Atualmente, é co-head de sala em um show sobre paternidade (nome sob sigilo) para o canal GNT.
Fabiano Piúba
Secretário de Formação, Livro e Leitura do MinC, @fabianopiuba é doutor em Educação pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e mestre em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC). Professor, escritor, historiador e gestor cultural, Fabiano Piúba foi secretário de cultura do estado do Ceará, de 2016 a 2022; presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura, entre 2017 e 2018; e presidente do Fórum de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura do Nordeste, em 2021 e 2022, sendo coordenador da Câmara de Cultura do Consórcio Nordeste. No MinC, ocupou o cargo de Diretor de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (2009-2011 e 2014), além de coordenador-geral de Articulação Federativa do programa Mais Cultura (2008). Entre 2012 e 2013, esteve como diretor de Leitura, Escrita e Bibliotecas do Cerlac-Unesco, organismo internacional ibero-americano com sede em Bogotá, na Colômbia.
Geni Núñez
Geni Núñez Guarani possui doutorado pelo programa Interdisciplinar em Ciências Humanas (UFSC), mestrado em Psicologia Social (UFSC) e graduação em Psicologia (UFSC), é ativista indígena Guarani. Membro da Comissão de Direitos Humanos (CDH) no Conselho Federal de Psicologia (CFP), membro da Articulação Brasileira de Indígenas Psicólogos (ABIPSI) e co-assistente na Comissão Guarani Yvyrupa. Autora dos livros “Jaxy Jaterê” (Harper Collins / HarperKids) e “Descolonizando afetos: experimentações sobre outras formas de amar” (Selo Paidós Editora Planeta).
Geovani Martins
Geovani Martins nasceu em 1991, em Bangu, no Rio de Janeiro. Trabalhou como “homem-placa”, atendente de lanchonete e de barraca de praia. Em 2013 e 2015, participou das oficinas da Festa Literária das Periferias, a Flup. Publicou alguns de seus contos na revista Setor X e foi convidado duas vezes para a programação paralela da Flip. Seu primeiro livro, a coletânea de contos “O sol na cabeça” (Companhia das Letras, 2018), está sendo adaptado como série e ganhou edições em dez territórios, por casas prestigiosas como Farrar, Straus and Giroux, Faber & Faber, Gallimard, Suhrkamp e Mondadori.
Giba Pedroza
Giba Pedroza nasceu em 1962, na periferia de São Paulo. Desde jovem escreveu e compôs letras de música e poemas. Em 1987, quando cursava Letras na PUC-SP, a literatura e as histórias passaram a fazer parte de sua vida. Desde então escreveu livros, fez roteiros para programas de rádio e TV e mergulhou no universo da literatura, da cultura popular e da oralidade. Adora conversar com crianças, educadores e pais em oficinas, vivências e apresentações que faz no Brasil e até no exterior.
Guilherme Amado
Guilherme Amado é jornalista investigativo. Colaborou para os periódicos O Globo, Época, Veja e Extra. É John S. Knight Journalism Fellow na Universidade Stanford e integra o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ). Em 2014, recebeu os prêmios Esso e Tim Lopes com a reportagem “Os embaixadores do Narcosul”. Atualmente é colunista no Metrópoles e diretor na Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).
Hannelore Cayre
Hannelore Cayre nasceu em Neuilly-sur-Seine, na França, em 1963. É romancista, roteirista, diretora de cinema e advogada criminal. Além de filmes e romances, já produziu também uma história em quadrinhos. “A patroa” recebeu o Prix du Polar Européen e o Grand Prix de Littérature Policière, dois grandes prêmios para romances policiais.
Hugo Monteiro Ferreira
Hugo Monteiro Ferreira nasceu em Campina Grande, na Paraíba. Pesquisador de questões relacionadas aos sofrimentos psíquicos de crianças, adolescentes e jovens, Hugo Ferreira é autor do livro “A geração do quarto: quando crianças e adolescentes nos ensinam a amar”, publicado em 2022 pela Editora Record. Na Universidade Federal Rural de Pernambuco, ele é coordenador do Núcleo do Cuidado Humano, professor no Departamento de Educação e professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação, Culturas e Identidades. Além disso, ele lidera o Grupo de Estudos da Transdisciplinaridade, da Infância e da Juventude (GETIJ). Em 2014, Hugo foi finalista do Prêmio Jabuti na categoria juvenil, com o livro “Emílio ou quando se nasce com um vulcão ao lado”.
Jamil Chade
Jornalista e escritor, Jamil Chade é correspondente na Europa há duas décadas e tem seu escritório na sede da ONU em Genebra. Com passagens por mais de 70 países, Chade vive na Suíça desde 2000. É autor de sete livros, três dos quais foram finalistas do Prêmio Jabuti. Entre os prêmios recebidos, o jornalista foi eleito duas vezes como o melhor correspondente brasileiro no exterior pela entidade Comunique-se. Chade é embaixador do Instituto Adus, conselheiro do Instituto Vladimir Herzog e membro da comissão de Liberdade de Expressão da OAB-SP.
Joana Silva
Joana Silva é autora do livro “As lições que aprendi viajando e morando na China”. Formada em Psicanálise com Racialidade e Gênero, especialização em Psicologia Organizacional e graduação em Administração de Empresas pela Devry. Consultora na empresa Crescimentum com atuação em programas de desenvolvimento de lideranças, Coaching e Mentoring Executivo, e diretora de Parcerias e Estratégias do Instituto Di Jejê.
Leo Cunha
Leo Cunha é escritor, tradutor e professor universitário mineiro. Em 2023, completa 30 anos de literatura, com mais de 80 obras publicadas, de literatura infantojuvenil, poesia e crônicas. Nascido em Bocaiúva-MG, em 1966, é doutor em Artes pela UFMG (2011), mestre em Ciência da Informação, pela UFMG (1999) e graduado em Jornalismo, na PUC-MG (1991). Recebeu diversos prêmios literários, como Nestlé, Biblioteca Nacional, Jabuti, João-de-Barro, Adolfo Aizen, FNLIJ. Teve mais de 30 livros selecionados para programas governamentais como PNBE, PNAIC, PNLD Literário, dentre outros. Traduziu cerca de 30 livros de literatura infantil e juvenil, de autores como Gabriela Mistral, António Skarmeta, Charles Dickens, Gabriela Mistral, Jonathan Swift, Julio Cortázar, Robert Stevenson, entre outros. É professor universitário desde 1997 em cursos de graduação e pós-graduação. Como parte da celebração pelos 30 anos de literatura, vai lançar ou relançar diversos livros, como “Eu penso sempre em você” (Editora FTD), “Osso nosso – Palíndromos caninos” (Editora Aletria), “Estrangeiros” (Ed. olho de Vidro), “Os relógios” (Ed. Nova Fronteira), “Era uma casa muito inventada” (Ed. Yellowfante) e “A caminho de Belém” (Ciranda Cultural).
Luís Giffoni
Luís Giffoni tem 26 livros publicados, entre romances, contos, crônicas, teatro, ensaio e literatura para jovens. Recebeu alguns dos mais prestigiosos prêmios literários nacionais. Dedica-se, há mais de vinte anos, à divulgação da importância da leitura para o bom funcionamento do cérebro. Participou de feiras do livro e proferiu palestras em todo o Brasil, nos Estados Unidos, Canadá, México, Peru, Argentina e Europa. Curte longas caminhadas e os netos. Ocupa atualmente a Cadeira 33 da Academia Mineira de Letras.
Luiz Galina
Luiz Galina é sociólogo, economista e trabalha há 55 anos no Sesc, tendo sido orientador social, gerente de finanças, superintendente da área administrativa e consultor técnico da diretoria. Especialista em Administração de Empresas, Galina foi escolhido pelos membros do conselho regional da entidade para assumir o cargo após o falecimento de Danilo Santos de Miranda.
Marcelino Freire
Marcelino Freire é escritor. Nasceu em 1967, em Sertânia, Pernambuco. Viveu no Recife e, desde 1991, reside em São Paulo. É autor, entre outros, dos livros “Angu de sangue” (Ateliê Editorial) e “Contos negreiros” (Editora Record – Prêmio Jabuti 2006). Em 2004, idealizou e organizou a antologia de microcontos “Os cem menores contos brasileiros do século” (Ateliê). Alguns de seus contos foram adaptados para o teatro. Participou de várias antologias no Brasil e no exterior. “Contos negreiros” foi publicado em 2013 na Argentina, pela Editora Santiago Arcos e com tradução de Lucía Tennina; e no México, pela Librosampleados, com tradução de Armando Escobar. Criou a Balada Literária, evento que acontece em São Paulo desde 2006, com edições em Teresina (desde 2017) e Salvador (desde 2015). No fim de 2013, publicou seu primeiro romance, intitulado “Nossos ossos” (Record – Vencedor do Prêmio Machado de Assis), publicado também na Argentina, pela Editora Adriana Hidalgo; na França, pela Editora Anacaona; e em Portugal, pela Editora Nova Dheli. Em 2018, lançou pela José Olympio o livro “Bagageiro”, que reúne o que ele chama de “ensaios de ficção”. Coordena oficinas de criação literária desde o ano de 2003.
Marcelo Rubens Paiva
Marcelo Rubens Paiva nasceu em 1959. Seu primeiro livro, “Feliz ano velho’, foi publicado em 1982. A seguir, lançou, entre outros, os romances “Blecaute”, “Malu de bicicleta”, “Ainda estou aqui” e “Meninos em fúria: e o som que mudou a música para sempre”, em parceria com Clemente Nascimento. É colunista do jornal O Estado de S. Paulo e mora atualmente em São Paulo.
Márcia Maria Cruz
Márcia Cruz é jornalista e coordenadora do Núcleo de Diversidade do jornal Estado de Minas, onde trabalha desde 2007. É doutora em Ciência Política e mestre em Comunicação Social pela UFMG. Atualmente, integra o Coletivo Lena Santos. Coordenou o curso de Jornalismo na Una e lecionou sobre o mesmo tema na PUC Minas e na Faculdade Promove. É autora do livro “Morro do Papagaio”, que faz parte da coleção “BH – A cidade de cada um”. Em 2018, integrou o International Visitor Leadership Program em Media literacy nos EUA. Colaborou para o observatório De Olho Nos Ruralistas.
Marcia Tiburi
Professora na Universidade Paris 8, na França, Marcia Tiburi é autora dos livros “Filosofia prática, ética, vida cotidiana, vida virtual” (Record, 2014), “Feminismo em comum” (Rosa dos Tempos, 2018), “Complexo de vira-lata – Análise da humilhação brasileira” (Civilização Brasileira, 2021), entre diversos outros títulos. Graduada em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1991) e em Artes Plásticas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1996), é mestre em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1994), doutora em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1999), com ênfase em Filosofia Contemporânea e fez pós-doutorado em Artes pelo Instituto de Artes da Unicamp.
Myriam Scotti
Myriam Scotti nasceu em Manaus, em 1981. Formou-se em direito pela Universidade Federal do Amazonas e exerceu a advocacia até o nascimento de seu primogênito. Das suas vivências com o filho, surgiram crônicas e histórias infantis, momento em que resolveu se dedicar totalmente à escrita e publicar seus primeiros livros. Desde 2014 publica diversos gêneros: contos, crônicas, poesia e romance; entre eles, “O menino que só queria comer tomate”, “Éden Tártaro”, “Mulheres chovem” e “A língua que enlaça também fere”. É cronista do jornal manauara A Crítica e mestranda em Literatura e Crítica Literária pela PUC-SP.
Paloma Jorge Amado
Paloma Jorge Amado é uma escritora de crônicas e ilustradora de livros brasileira nascida em Praga, República Tcheca. É membro do Conselho da Fundação Casa de Jorge Amado desde sua criação em 1986, onde foi presidente por dois anos, de 2001 a 2003. Na Unesco, em Paris, coordenou a Coleção Unesco de Obras Representativas, no Setor do Livro, por 4 anos. Trabalhou com política na Presidência da República, quando foi assessora internacional e assessora parlamentar, durante o governo do presidente José Sarney. Pesquisadora de gastronomia, em especial da relação gastronomia e literatura, desde 1986, publicou três livros, sendo dois deles a partir de pesquisa sobre a obra de Jorge Amado. Participa de congressos e feiras gastronômicas, tem dado aulas de Culinária Brasileira na Escola Técnica de Gastronomia, de Cartagena de Índias, na Colômbia, em 2005; e de Culinária Baiana, Universidad El Claustro, na cidade do México, em 2006.
Renato Noguera
Renato Noguera é doutor em Filosofia pela UFRJ e tem mestrado em Filosofia e Epistemologia da Psicanálise pela UFSCar. Ele desempenha papéis distintos como Professor Associado nos programas de pós-graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares, bem como em Filosofia na UFRJ. Sua pesquisa abrange desde liderar o Laboratório de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Leafro) até coordenar o Grupo de Pesquisa Afroperspectivas, Saberes e Infâncias (Afrosin). Noguera também é ensaísta e é o autor de obras como “Ensino de Filosofia e a Lei 10639”, “Por que amamos: o que os mitos e a filosofia têm a dizer sobre o amor” e “O que é o luto?”, que exploram interseções entre filosofia, cultura e emoções profundas.
Sérgio Abranches
O sociólogo, cientista político e escritor Sérgio Abranches nasceu em Curvelo, em 1949. É graduado em Sociologia pela Universidade de Brasília (UnB) e pós-doutor em Ciência Política na Universidade Cornell (EUA). Atuou como professor visitante do Instituto Coppead de Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É autor de livros como “O pelo negro do medo” (Record, 2012), “Que mistério tem Clarice?” (Biblioteca Azul, 2015), “A era do imprevisto: a grande transição do século XXI” (Companhia das Letras, 2017) e “Presidencialismo de coalizão: raízes e evolução do modelo político brasileiro” (Companhia das Letras, 2018), finalista do Prêmio Jabuti na categoria Ensaio/Humanidades.
Socorro Acioli
Socorro Acioli nasceu em Fortaleza, em 1975, onde ainda mora. É jornalista e escritora, com mestrado em Literatura Brasileira e doutorado em Estudos de Literatura na Universidade Federal Fluminense, no Rio de Janeiro. Iniciou a carreira em 2001 e, desde então, publicou livros de diversos gêneros, como as biografias de Frei Tito e Rachel de Queiroz pela Edições Demócrito Roca, e também a da célebre personagem Emília, a boneca de pano, pela Casa da Palavra, sem contar a mais de uma dezena de livros de contos e romances infantojuvenis, alguns deles premiados e publicados em países como Estados Unidos, Reino Unido, França e Bolívia.
Stefano Volp
Stefano Volp é escritor, roteirista, tradutor e produtor editorial, mas define a si, essencialmente, como um contador de histórias. Idealiza o Clube da Caixa Preta, um clube de leitura on-line com resgate de contos clássicos escritos por autores negros nos últimos séculos. Volp também escreve para veículos como a revista Veja e a Folha de S. Paulo.
Teresa Cárdenas
Teresa Cárdenas é escritora, atriz, contadora de histórias e assistente social. É membro da Associação de Escritores da União de Escritores e Artistas de Cuba. Recebeu vários prêmios que a creditam como una das vozes mais relevantes da literatura para crianças e jovens em Cuba. Seus contos aparecem em diferentes antologias em Cuba e em outros países. Sua obra foi estudada em diversas ocasiões para desenvolvimento de ensaios literários e teses universitárias em Cuba, Estados Unidos, Colômbia, Venezuela e Brasil. Teresa mora em Havana e tem três filhos.
Tino Freitas
Tino Freitas, nascido em Fortaleza, é autor de mais de 40 livros voltados para o público infantil. Vários deles receberam importantes reconhecimentos, como o Prêmio Jabuti e o Selo Altamente Recomendável para Crianças, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). Suas obras caracterizam-se pelo humor, pela crítica social e pelo experimento com o objeto livro enquanto importante elemento condutor da narrativa. Além de escritor e contador de histórias, ele é também jornalista e atuou como mediador de leitura do projeto Roedores de Livros por mais de quinze anos.
Tom Farias
Tom Farias é carioca, escritor, jornalista, ensaísta, dramaturgo e roteirista. Dentre seus livros publicados destacam-se as afrobiografias “Cruz e Sousa: Dante negro do Brasil”, finalista do prêmio Jabuti 2009, e “Carolina: uma biografia”, finalista do Jabuti 2019 e ganhadora do prêmio Flup do mesmo ano. Membro efetivo da Academia Carioca de Letras, é crítico literário do jornal O Globo e colunista da Folha de S. Paulo. Na comunidade de Manguinhos, no Rio de Janeiro, uma biblioteca comunitária foi batizada com seu nome em sua homenagem. Em São Paulo, também atua como embaixador do Instituto Adus em prol de refugiados africanos.
Trudruá Dorrico
Trudruá Dorrico pertence ao povo Makuxi. Doutora em Teoria da Literatura na PUC-RS, é escritora, artista, palestrante e pesquisadora de literatura indígena. Venceu em 1.º lugar o concurso Tamoios/FNLIJ/UKA de Novos Escritores Indígenas em 2019. Administradora do perfil @leiamulheresindigenas no Instagram. Curadora da I Mostra de Literatura Indígena no Museu do Índio (UFU). Autora da obra “Eu sou Macuxi e outras histórias” (Caos e Letras, 2019). Curadora do FeCCI – I Festival de Cinema Indígena, Brasília (2022). Foi residente no Cité Internationale des Arts, Paris (2023). Atualmente está no pós-doutorado do Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação Emergentes e em Consolidação PDPG – Pós-Doutorado Estratégico/UFRR (2023-2024).
SERVIÇO
12.º Festival Literário Internacional de Araxá – Fliaraxá
De 19 a 23 de junho de 2024, de quarta-feira a domingo
Local: Programação presencial na Fundação Cultural Calmon Barreto, e programação digital no YouTube, Instagram e Facebook – @fliaraxa
Entrada gratuita
INFORMAÇÕES PARA IMPRENSA
imprensa@fliaraxa.com.br
Jozane Faleiro – 31 99204-6367/ Letícia Finamore – 31 98252-2002