
12º Fliaraxá homenageia Djamila Ribeiro e Bruna Lombardi, com a presença de Conceição Evaristo, e terá a presença de diversificados autores nacionais e internacionais. Evento inclui prêmio de redação, festival de viola caipira, gastronomia e atrações infantis
Está chegando a décima segunda edição do Fliaraxá – Festival Literário Internacional de Araxá –, com atividades culturais acessíveis, inclusivas, antirracistas, éticas, educativas, artísticas, carregadas de conceitos e de conteúdo. Todas as sessões, sem exceção, são gratuitas e abertas ao público. A diversidade é a marca do Fliaraxá, que invade a cidade com uma grande estrutura montada no pátio da Fundação Cultural Calmon Barreto (Praça Artur Bernardes, 10 – Centro).
No centro de tudo, a literatura reúne quase uma centena de escritores e escritoras na forma de encontros em conversas sobre o tema “Memória, Literatura e Diversidade”. A décima segunda edição vai homenagear as autoras Djamila Ribeiro e Bruna Lombardi e tem como patrono Ziraldo, escritor, chargista e o criador de um dos personagens mais célebres da literatura infantojuvenil brasileira: o Menino Maluquinho. Com curadoria nacional e internacional de Afonso Borges, Tom Farias, Sérgio Abranches e curadoria local de Rafael Nolli, Luiz Humberto França e Carlos Vinícius Santos da Silva, o 12º Fliaraxá prepara uma seleção de escritores de grande importância para o cenário literário contemporâneo, bem como pesquisadores, produtores culturais e autores principiantes. A programação inclui prêmio de redação, lançamento de livros, livraria, gastronomia e atividades musicais. Indo além, o Festival terá a presença de foodtrucks araxaenses e da região em uma área destinada à gastronomia.
A CBMM apresenta, há 12 anos, o Festival Literário Internacional de Araxá, que conta com o patrocínio do Itaú e Bem Brasil, via Lei Rouanet do Ministério da Cultura. Participam, na qualidade de apoio cultural, a Prefeitura de Araxá, a Fundação Cultural Calmon Barreto, a TV Integração, a ACIA – Araxá e a Academia Araxaense de Letras.
Prêmio de Redação
O Fliaraxá dá início a um dos momentos mais importantes do evento: o Prêmio de Redação, que vai mobilizar todo o sistema educacional da cidade e região ao redor do tema “Memória, Literatura, e Diversidade”, com inspiração na obra de Ziraldo, cartunista e patrono do 12º Fliaraxá. Com prêmios em dinheiro, crianças e jovens deverão selecionar uma obra ou personagem do escritor e fazer um desenho ou redação (em formato fanfic – ou seja, devem inventar uma história original a partir da obra ou da personagem escolhida), em sala de aula, para concorrer. Além disso, os professores dos alunos premiados serão agraciados com livros escolhidos pela Coordenação.
Podem participar do concurso alunos de 4 a 18 anos, de escolas públicas e privadas de Araxá. Ao todo, são cinco categorias (três para “desenho” e três para “redação”), sendo que cada uma conta com 1.º, 2.º e 3.º lugares. O objetivo do prêmio é revelar novos talentos literários e incentivar os hábitos de leitura e escrita. Uma novidade desta edição é que o Prêmio de Redação e Desenho do 12º Fliaraxá abre uma nova categoria, voltada para estudantes PCDs (Pessoas Com Deficiência) entre 9 e 18 anos de idade. Em razão de suas peculiaridades, os alunos que se enquadrarem nesses critérios poderão participar do concurso em uma nova categoria: a Categoria 3 – 9 a 18 anos – PCD. Os estudantes PCD entre 4 e 8 anos participam da Categoria 1 – de 4 a 5 anos (Educação Infantil) e da Categoria 2 – de 6 a 8 anos (Fundamental I). A criação de uma categoria voltada a crianças e adolescentes PCDs não é uma forma de segregação, e sim de ampliação de possibilidades para garantir e estimular as potencialidades de toda a rede educacional araxaense com equidade. Acesse aqui o regulamento do Prêmio de Redação e Desenho do 12º Fliaraxá.
Festival Literário de Viola Caipira
O Fliaraxá também anuncia, em paralelo, o Festival Literário de Viola Caipira. Realizado pela primeira vez na cidade mineira de Itabira, concomitantemente à realização do 3.º Festival Literário Internacional da cidade, o Flitabira, o evento, que mistura viola caipira e literatura, chega pela primeira vez a Araxá. De 20 a 23 de junho, músicos farão aulas-espetáculo, sob curadoria do percussionista Marco Lobo. As performances dos músicos acontecem sempre às 22h. Assim como toda a programação do Fliaraxá, o Festival Literário de Viola Caipira tem entrada gratuita.
Acessibilidade
Todos os públicos são bem-vindos ao Fliaraxá e, por isso, há programações específicas para diferentes faixas etárias, passando por crianças, adolescentes e o público adulto. A fim de democratizar a participação da população, o evento apresenta diversas formas de acessibilidade, incluindo rampas de acesso, espaços reservados para pessoas com mobilidade reduzida, banheiros adaptados, intérprete de libras, descrição audiovisual de obras de arte e placas indicativas, beneficiando pessoas com deficiência, idosos e gestantes. As redes sociais do Festival (@fliaraxa) também são acessíveis, munindo-se de vídeos legendados e publicações com legendas alternativas.
Livraria: o coração do Festival
A décima segunda edição do Fliaraxá contará com uma grande livraria no espaço montado para o Festival. Por se tratar de um evento Literário, a livraria é um dos principais atrativos do Fliaraxá. Marcando presença com sua chegada à cidade, o grande espaço destinado a essa seção contará com milhares de exemplares de títulos literários, que englobam os mais diversos gêneros – romance, aventura, poesia, terror, crônica, biografia, infantil e infantojuvenil. Bem como a venda de diversas obras, a livraria colocará em destaque os trabalhos dos autores presentes, que nesta edição tem nomes de peso da cena literária nacional e internacional. Também estarão disponíveis obras das autoras homenageadas da 12ª edição do Fliaraxá, Djamila Ribeiro e Bruna Lombardi.
Projeto Pão e Poesia
O Fliaraxá se propõe a levar a literatura à cidade e ao coração dos araxaenses – mas ainda vai além. Com o objetivo de levar a literatura também às casas dos moradores da cidade no período que antecede o evento, a partir de junho, algumas padarias do município vão embalar os pães em sacos de pão de 1, 3 e 5 quilos, personalizados com trechos de livros de Djamila Ribeiro e Bruna Lombardi, autoras homenageadas do Festival. A distribuição das milhares de embalagens que fazem parte do projeto Pão e Poesia são uma forma de divulgar o Festival, e a ação tem por objetivo levar a literatura ao cotidiano dos moradores.
Lançamento de obras
O Fliaraxá oferece a oportunidade de autores independentes, ou já publicados por editoras convencionais, lançarem seus livros gratuitamente no evento. Para lançar no Festival, o(a) interessado(a) deve preencher este formulário. Mais informações podem ser encontradas clicando aqui.
Convênio com o Instituto Terra
Um festival literário, como todo evento público, tem emissões de gases na atmosfera, em especial o dióxido de carbono, associadas com suas atividades. O aumento de carros e ônibus no entorno, o movimento de caminhões, a fabricação dos itens estruturais da montagem, o deslocamento dos convidados, vindos de outros estados e países, utilizando transporte terrestre ou aéreo, tudo isso contribui com as emissões atmosféricas. Dentre as iniciativas possíveis para reduzir esses impactos negativos, uma delas é o plantio de árvores, visando contribuir com a restauração florestal e o enriquecimento de solos e biodiversidades; e possibilitando o sequestro de carbono – ou, em outras palavras, o processo de retirada de CO2 da atmosfera. Essa é uma prática que os Festivais Literários de Petrópolis, Paracatu e Itabira, o Flipetrópolis, o Fliparacatu e o Flitabira, fazem há anos. Mas agora a ideia é avançar no conceito e na ação no tocante à reparação dos danos ambientais e à captura de Gases de Efeito Estufa (GEE) – e o Fliaraxá atuará seguindo esta linha.
Em convênio firmado com o Instituto Terra, além do plantio de árvores, o Fliaraxá investirá no cultivo de plantas nativas, fundamentais para a regeneração do meio ambiente e a proteção da biodiversidade. O convênio com o Instituto Terra incrementa também um dos pontos fortes do Instituto: a educação ambiental, na formação de jovens profissionais especializados. E, no futuro, o mais importante: a recuperação de nascentes, atividade que o Instituto Terra tem excelência nestes 25 anos de existência. O Instituto Terra é uma organização brasileira sem fins lucrativos que se dedica à conservação e recuperação do meio ambiente. Foi fundado em 1998 pelo fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado e sua esposa, Lélia Wanick Salgado. A principal iniciativa do Instituto Terra é o projeto de reflorestamento da Mata Atlântica na região do Vale do Rio Doce, localizada no estado de Minas Gerais, Brasil. O projeto busca recuperar áreas degradadas e transformá-las em florestas nativas saudáveis e ecologicamente equilibradas.
Serviço:
12º Festival Literário Internacional de Araxá – Fliaraxá
De 19 a 23 de junho de 2024, de quarta-feira a domingo
Local: Programação presencial na Fundação Cultural Calmon Barreto e programação digital no YouTube, Instagram e Facebook – @fliaraxa
Entrada gratuita
Informações para a imprensa:
imprensa@fliaraxa.com.br
Jozane Faleiro – 31 99204-6367/ Letícia Finamore – 31 98252-2002